Cresce número de pedidos de quebra de empresas no 1º trimestre

Os pedidos de falência por empresas brasileiras chegaram a 449 nos primeiros três meses de 2012 e superaram a marca do mesmo período do ano passado, quando as quebras atingiram 437 firmas, segundo pesquisa da Serasa Experian divulgada nesta terça-feira (10).

As micro e pequenas empresas continuam mais vulneráveis às condições da economia e lideram o ranking de quebras. Dos 449 pedidos de falência feitos no primeiro trimestre, 253 foram feitos por micro e pequenas empresas, 116 por médias e 80 por grandes.

O aumento das quebras de empresas se deve, segundo os economistas da Serasa, às taxas de juros ainda elevadas, o que deixa o crédito (empréstimos) de giro mais caro, o vaivém do ritmo do consumo interno e a alta inadimplência do consumidor.

Na passagem de fevereiro para março, o número de pedidos de quebra aumentou de 152 para 173. A maioria das solicitações do mês passado veio das micro e pequenas empresas, que responderam por 60% dos pedidos (104).

Quebras

Em março, cresceu também o número de falências decretadas, que são, efetivamente, as firmas que quebraram. Foram 70 casos, contra 45 registrados em fevereiro.