Flexibilizações bancárias na prática: O que se tem verificado ainda não é o cenário de facilitação divulgado

Flexibilizações bancárias na prática: O que se tem verificado ainda
não é o cenário de facilitação divulgado

Apesar do anúncio de diversas medidas apresentadas pela Febraban e reproduzidas individualmente pelas instituições financeiras, as implementações concretas têm se mostrado, em grande parte, pouco claras e menos benéficas do que a expectativa gerada.

Como exemplo, tem-se a carência de 60 dias no pagamento de parcelas de contratos bancários, que, na prática, é oferecida em forma de um refinanciamento do valor referente ao período, embutindo a diferença e encargos no saldo total do contrato e encarecendo as prestações subsequentes.

Além disso, percebem-se escassez de disponibilização de novas linhas de crédito e dificuldades na repactuação de compromissos financeiros em andamento.

Do lado dos bancos e muitos analistas de Economia, parece haver receios de que se gere uma bolha de risco, com futuro inadimplemento massivo e impactos severos ao sistema.

De parte dos empresários e particulares, persiste a angústia por um socorro mais alinhado ao discurso da Febraban e do Banco Central.

De toda a sorte, é momento de manter canais de diálogo muito francos com os bancos, estabelecer negociações transparentes, comparar instituições financeiras entre si, acompanhar informações a respeito e manter a atenção a recomendações de especialistas, buscando a construção das melhores composições.

Equipe Scalzilli Althaus