Grupo contesta falência da Petroforte

A falência da Petroforte, que chegou a ser uma das maiores distribuidoras de combustível do país, ganhou um novo capítulo. Credores, como o Banco Pontual, e uma empresa auxiliar da Justiça levantam suspeitas de favorecimento aos falidos que chegaram à Corregedoria do Tribunal de Justiça de São Paulo.

No centro dessa discussão está uma decisão de Luiz Beethoven Giffoni Ferreira, juiz que conduz a falência em curso há nove anos.

Em 2007, Ferreira estendeu a falência da Petroforte a diversas empresas que, segundo a Justiça, envolveram-se em uma operação simulada de crédito para desviar bens da Petroforte e, assim, blindá-los do bloqueio judicial.

Dentre essas empresas, estavam a Rural Leasing, que pertence ao Grupo Rural de Kátia Rabello, e a Securinvest. Os advogados recorreram dizendo que não havia vínculo societário entre elas.

Ferreira nega ter favorecido advogado e falidos da distribuidora e afirma que «um juiz pode mudar de posição».