As eleições e o mercado de fusões & aquisições no Brasil

Os grandes negócios ainda encontram-se em compasso de espera. Como o cenário político está ainda indefinido é difícil ainda mensurar os riscos e conjunturas, principalmente para aquele investidor que pensa à longo prazo. Em que pese os projetos de governo sejam diferentes para os atuais candidatos do PT e PSDB, não há mudanças radicais previstas para os próximos meses após a eleição. Mesmo assim compradores e vendedores ainda aguardam o mercado se acalmar após o segundo turno eleitoral para fecharem os seus negócios. O resultado da eleição em si pode ter pouco efeito nos processos de fusão & aquisição, mas está claro que os negócios irão se focar em segmentos menos regulados e ainda com possibilidade de expansão. As empresas de consumo, cujo segmento é dinâmico, por exemplo, com potencial para consolidações e troca de ações terão um 2015 ainda difícil. Segundo Eduardo Bugs, Diretor-Executivo da Magnólia Partner, muitos setores ainda vislumbram perdas e estagnação para o ano que vem. A retomada se vier somente em 2016. O executivo é otimista, mesmo nesse cenário, acreditando que haja a retomada de operações de M&A, principalmente no middle Market, ainda no final deste ano, com muitos investidores a procura de ativos com valores mais atrativos ou depreciados.