AS ALTERNATIVAS PARA O SEGMENTO DO TURISMO DIANTE DO COVID-19

Especialistas apontam o segmento do turismo como um dos principais prejudicados pela pandemia do COVID19 e qualificam a possibilidade de os efeitos serem devastadores, tanto para grandes empresas (companhias aéreas, redes hoteleiras, empresas de cruzeiros, operadoras), quanto para pequenas (agências de viagens locais, pousadas, restaurantes, guias turísticos que atuam em suas comunidades).

As razões da qualificação dos efeitos como devastadores são extremamente plausíveis e razoáveis, à medida em que o turismo, além de ser uma despesa extra nos orçamentos pessoais, envolve eventos, movimentação econômica e livre e segura circulação, elementos que não se têm certeza de quando serão restabelecidos.

Tendo em vista essa previsão catastrófica para o segmento do turismo e para a quantidade de empresas que o exploram, já está sendo divulgada pelas instituições financeiras a abertura de linhas de crédito emergenciais próprias ao setor, com períodos de carência e de pagamentos longos e renegociação de créditos ativos.

É importante, antes da contratação de linhas de créditos emergenciais, buscar alternativas para geração de um fluxo de caixa mais adequado, através da renegociação de contratos, tanto de trabalho dos empregados, como de prestação de serviços contínuos com parceiros estratégicos e fornecedores, visando à redução de despesas de curto e médio prazo e antecipação de receitas e, após, se for o caso, buscar as tais linhas de crédito.

Nesse sentido, consulta jurídica especializada é o caminho mais indicado para as empresas do segmento do turismo no momento, a fim de que estejam preparadas para suportar o período de retração imposto pela pandemia do COVID19 e saibam como reagir à crise.

Equipe Scalzilli Althaus